terça-feira, 14 de maio de 2013

QUEREMOS UM NOVO HOSPITAL PARA OS SERVIDORES ESTADUAIS


Nada do que fizemos com a nossa resistência à demolição do nosso hospital adiantou para evitar esse ato de lesa pátria.
Como pode um governador do Estado autorizar a demolição de um hospital que atendia aos cidadãos e cidadãs que pagam impostos para terem atendimento de saúde e assistência social porque atendimento à saúde e à educação é direito do povo e dever do Estado, diz a Constituição Federal de 1988. Na Constituição Estadual de 1989 consta no seu artigo 88 que ao servidor estadual será prestada a assistência à saúde e social e como não houve nenhuma emenda à esta Constituição Estadual que alterasse o que lá está escrito, não podemos compreender como pode ser política de governo acabar com um hospital que possuía toda a infraestrutura para o atendimento que sempre fez, atendendo não só aos servidores estaduais como a toda população que devido à carência de locais que a atendesse, procurava os serviços prestados pelo IASERJ com suas 44(quarenta e quatro) especialidades além dos diversos Serviços específicos como o Serviço de Medicina Física, o de Raios-X, o de Endoscopia Digestiva, o de Tomografia Computadorizada, o de Ultrassonografia, o de Odontologia, de Cirurgia Buco-Maxilar, o Serviço de Pronto Atendimento (SPA), O Serviço de Análises Clínicas e Patológicas, o de Cirurgia Plástica, etc. e dos Programas também específicos como o Programa Mulher Saudável, o PROMUSA onde ficavam concentradas as clínicas necessárias ao tratamento preventivo dos males que afetam a todas as mulheres; o Centro de Tratamento de Feridas, o CETAFE que evitou a amputação de membros de diversos pacientes, o Serviço de Colostomia que distribuía bolsas para esses pacientes, o Serviço do Pólo de Hepatite, além do próprio Serviço de Pronto Atendimento (SPA) que substituía o Serviço de emergência devido à desativação do Centro Cirúrgico, logo no início do primeiro mandato deste governo insano. De nada adiantou o IASERJ vir prestando atendimento à população pelo SUS desde o ano de 2000, sem que para isso recebesse algum repasse de verbas federais, com a alegação de que o hospital é da esfera estadual. Como pôde o governador doar o terreno deste mesmo hospital estadual para a ampliação de um outro federal? O IASERJ foi construído e era mantido com os descontos compulsórios que se fazia nos contracheques dos servidores estaduais que não são culpados se desviaram a sua contribuição de 2% sobre os vencimentos para compor a alíquota do RIOPREVIDÊNCIA, junto com os 9% que eram descontados para a previdência, na época, para o IPERJ.
Além disso, em 2007, a Assembléia Legislativa (ALERJ) doou para a reestruturação do Hospital do IASERJ uma sobra de orçamento no valor de R$ 10 milhões de reais que, conforme o responsável pela direção do IASERJ, na época, Dr. Jorge Moll informou que a essa quantia foram somados mais R$ 40 milhões de reais para renovar as instalações do Serviço de Pronto Atendimento e aí? Gastaram R$ 50 milhões de reais para reformar o Serviço, aclimatando-o e informatizando-o e no entanto tudo foi demolido.
Será que ninguém vai ser preso nessa história toda? Por muito menos do que isso, o Dr Gilson Cantarino foi parar no presídio. Lembram-se?
A esperança está viva porque o Tribunal de Contas Estadual mandou desarquivar todos os processos judiciais impetrados pela nossa Associação dos Funcionários e Amigos do IASERJ (AFIASERJ) e num deles já recusou um recurso impetrado pelo governo estadual. Vamos aguardar o desenrolar dos fatos para vermos se tudo isso não acaba em pizza.

O que se esconde atrás do caso Marco Feliciano da CDH

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