quarta-feira, 1 de maio de 2019



EU SOU UMA EDUCADORA SOCIAL
"Um educador social faz escolhas que vão desde trabalhar com pessoas que, nos mais distintos momentos e nas mais distintas circunstâncias, precisam de apoio porque sofrem ou têm problemas com os quais não sabem ou não podem lidar. É um trabalho que não basta apenas saber fazer, mas gostar de fazer, sendo muito importantes as motivações, a empatia, o compromisso com a mudança, o crescimento pessoal. Como tal, torna-se primordial conhecer as suas aptidões e capacidades bem como as suas limitações, no sentido de superar obstáculos, pois cada educador social tem um estilo próprio, pessoal e único em saber e em fazer. A formação de um educador social nasce da intercepção de várias práticas e identidades profissionais, que têm em comum uma intencionalidade educativa e uma intervenção em e a partir dos mais variados contextos A sua relação com os outros deve pautar-se por comportamentos de respeito e de combate a todas as situações discriminatórias.
Na criação de pontes entre o indivíduo, a família, as instituições e a sociedade em geral, em áreas que vão desde lares da terceira idade, às escolas, prisões, hospitais e autarquias, ele desempenha o papel de um interlocutor privilegiado, apontando caminhos para a solução de problemas vividos e sentidos nos contextos em que intervém.
Para Noguero e Solís (2003) o educador social marca a forma de trabalho no grupo, proporcionando ferramentas necessárias (atitudes, valores, capacidades, motivação, etc.) para que a autonomia do mesmo cresça progressivamente (…) (p. 7). A sua figura tem um caráter “eventual” no tempo de vida do grupo com o qual trabalha e, por conseguinte, trata de facilitar em todo o momento que o grupo aprenda e adquira os meios necessários para uma autogestão individual e coletiva (p. 7)."
Fonte: EDUSER: revista de educação, Vol 4(1)