domingo, 15 de abril de 2018

PCCS da Saúde


Nesta terça-feira, dia 03/04/18, a partir das 14 h, foi dado início à votação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários da Saúde Estadual na ALERJ, cuja espera vem desde 1988.  Os servidores da área da Saúde vêm lutando por esse PCCS, sem perder a esperança de conquistá-lo. Esta luta já dura 30 (trinta) anos e desde então eles vêm assistindo à concessão dessa reivindicação a todas as demais categorias profissionais do Estado perseguindo o seu direito de também serem contemplados. Não sei se desta vez vão realmente levar,  porque de acordo com o Decreto Federal que contingenciou por 20(vinte) anos, o desembolso, pelo Estado, de valores destinados a aumentos salariais, tenho dúvidas se os deputados federais do Rio de Janeiro que se propuseram a ajudar, conforme ficou acordado, terão força ou condições de fazer o Presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, abrir um precedente, permitindo que a parte salarial seja implantada para o pessoal da Saúde, considerando que sua reivindicação data de antes do tal Decreto e que é a última categoria de servidores públicos que não tivera seu PCCS concedido.
A única concessão que tiveram em seu salário foi a incorporação das gratificações GEE e GELED que foram incorporadas aos vencimentos incidindo o triênio sobre o seu somatório. Foi uma tentativa de arrefecer a luta pelo PCCS, mas isso só deu foi mais gás para sua luta.
Quando Sérgio Cabral presidiu a Assembléia Legislativa aprovou o PCCS, mas por questões orçamentárias, Benedita que era governadora naquela época, encaminhou o processo em dezembro, não havendo tempo hábil para incluí-lo no Orçamento e como ela não foi eleita, não pôde reenviá-lo para inclusão no Orçamento do ano posterior. Rosinha foi eleita e também só fez enrolar os servidores da Saúde durante todo o seu governo e depois dela foi eleito Sérgio Cabral, que embora tenha aprovado o PCCS da Saúde quando era Presidente da ALERJ, foi incapaz de implantá-lo. O que ele fez foi desmantelar a saúde estadual.

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