quinta-feira, 7 de outubro de 2010

SALVEM O IASERJ

Hoje, 07/10, houve reunião de diretoria na sede do SEPE e nós da COLDI ( Comissão de Organização da Luta pelo IASERJ) participamos e apresentamos as deliberações da nossa última reunião que aconteceu lá mesmo, na terça feira, dia 04/10 após a reunião dos aposentados da educação. Florinda inscreveu-se fez a sua intervenção nos INFORMES publicizando os itens que pautamos para que o SEPE abrace de uma vez por todas essa luta. Sugeriu que numa primeira reuião com o novo secretário de educação Wilson Risolia, o SEPE adote uma postura contra a concepção dele de como gerenciar a educação e questione sobre os 2% que inseriram no percentual de 11% do RIOPREVIDÊNCIA. Os jornais estamparam falas dele do tipo: " a educação é um produto que oferecemos aos alunos", "penso em educação como um negócio", diz que a gratificação Nova Escola implantada pelo governo de Garotinho era uma boa idéia, mas não teve acompanhamento (Follow up). Aí ele pecou. O Nova Escola servia para trocar seis por meia dúzia pois enquanto existia, os professores não tiveram nenhum reajuste geral como manda a Constituição. E quando o professor falecia na ativa, a Nova Escola não entrava no cálculo da pensão que deixava para seus beneficiários, somente se já fosse inativo, porque no cálculo da aposentadoria já tinha sido incorporada.

Além disso, após muita luta da categoria o SEPE conseguiu dobrar Sérgio Cabral para cumprir a promessa de campanha de incorporar a Nova Escola com o professor ainda na ativa, só que essa incorporação só será integral em 2014, porque o fez parcelada até lá. Interessante a comparação que fez com um salário de professor de 700 reais dando 12 horas aula por semana com outro trabalhador de jornada igual, sem levar em conta o quanto o professor tem que estudar, pesquisar, preparar suas aulas, além do desgaste inerente à profissão porque neurônios gastos são irrecuperáveis, não são como o desgaste físico que o trabalhador chega em casa toma um banho, dorme e no dia seguinte está pronto pra outra. Ele conclui que, se não encontrar na educação as qualificações para resolver os desafios vai ter que suprir, em outras palavras, vai trazer gente de fora, tecnocratas, meritrocratas e privacionistas como ele. Quem viver verá.

Nenhum comentário: